JORNAL REPUBLICANO PRESS
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REPUBLICANO PRESS
Luanda, 06 de Março de 2013.
OPOSIÇÃO CONDENA
MANIPULAÇÃO DA PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA
Procurador Geral da República manipula extinção
ilegal dos partidos políticos da oposição para impedir avanços da democracia em
Angola
Mais de 43 partidos políticos da oposição,
estiveram reunidos no passado dia 04, segunda-feira, do mês em curso em Luanda,
onde debateram a questão da democracia no quadro da legalidade jurídica-constitucional
do país.
O objectivo do encontro visou
aclarar a legitimidade dos partidos políticos legalmente reconhecidos pelo
Tribunal Constitucional, face os constrangimentos em torno da interpretação da
lei pela Procuradoria Geral da República, que na semana passada, requereu ao
Tribunal Constitucional a extinção dos partidos políticos de forma compulsiva e ilegal.
Segundo Carlos Alberto Contreiras
Gouveia, presidente do PREA-Partido Republicano de Angola, promotor desta
Conferência Multipartidária, (na foto a esquerda), afirmou que “tendo os partidos políticos participado
em dois processos de eleições 2008 e em 2012, e mesmo não tendo esses passado
pelo crivo do TC, não há força de lei que os impeça de continuar a exercer a
actividade política, uma vez que estes formalizaram as suas candidaturas com
documentação própria junto do cartório do Tribunal Constitucional”.
“É um insulta à democracia que
considerámos anti-democrático e anti-constitucional”. “Estamos num estado democrático
e de direito, onde a soberania reside no povo, o qual deve ser respeitado”,
disse. O político reforçando que “ É preciso levar em conta que a lei 22/10 de
3 de Dezembro, Lei dos Partidos Políticos, revogou a legislação anterior o que
significa que a exigência compulsiva da Procuradora Geral da República e os
Despachos do Tribunal Constitucional são nulos e sem bases de fundamento judicial, não tendo qualquer substância
de legitimidade jurídica-legal e constitucional”, rematou o líder da oposição
angolana.
Já numa outra voz, o Professor
Dr. António Alberto Neto, presidente do Partido Democrático Angolano-PDA, disse
que a atitude da Procuradoria Geral da República e do Tribunal Constitucional
lesam os princípios democráticos universais, os direitos humanos consagrados na
Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Constituição da República, porque
não observou o espírito da lei dos partidos políticos. “Penso que há um grande
constrangimento na interpretação do texto da Constituição e da lei dos partidos
políticos que devem ser cuidadosamente analisados”, disse o presidente do PDA.
Para Alberto Neto (na foto a direita), os
partidos políticos nunca deveriam ser extintos mesmo tendo esses concorridos e
não tendo obtido os 0,5%, deviam continuar a exercer a actividade política, pois
são eles que representam a democracia e os interesses legítimos do povo”.
A questão das eleições
autárquicas foi também levantada nesta conferência onde foi unânime que elas
tenham lugar ainda no próximo ano, para a reposição da legitimidade dos órgãos
do poder local.
Os participantes à Conferência
Multipartidária apelaram ao Tribunal Constitucional para que seja escrupulosamente
observado às normas constitucionais com respeito a democracia e a vontade do
povo angolano escolher livremente os seus representantes nos futuros pleitos
eleitorais sem exclusão política-partidária.
Outras vozes da oposição que se
juntaram ao pensamento cristal do republicano angolano, Carlos Contreiras, defendem, que o uso da força compulsiva da lei é um acto
discriminatório de injustiça, que poderá levar o país a uma instabilidade
política e militar, forçando os partidos a desenvolver actividades clandestinas
em todo o território nacional e fora de Angola.
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Jornal Republicano Press - Órgão de Comunicação Social
do Partido Republicano de Angola-PREA
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REPUBLICANO PRESS
Washington, DC, 07 de Novembro de 2012
VITÓRIA DE BARACK OBAMA
CONGRATULADA PELO PREA
Carlos Contreiras, líder dos republicanos angolanos felicita Barack Obama pela sua reeleição
Na carta dirigida a Barack Obama, o líder dos republicanos angolanos, Carlos Contreiras, que presentemente se encontra fora de Angola por motivos de segurança, expressou o seu mais alto reconhecimento pela vitória de Obama que vai, mais uma vez, dirigir os destinos do povo norte americano neste novo mandato de quarto anos.
“A reeleição do presidente Barack Obama foi em conformidade com a vontade soberana do povo norte americano que lhe escolheu para mais um mandato de quatro anos”, disse Carlos Contreiras numa carta dirigita a Obama.
“Como republicano angolano e Candidato a presidencia da República de Angola, não deixaria de reconhecer esta grande vitória para o povo norte americano, para America e para o resto do mundo. Bem haja! Congratulações”, afirma Contreiras na sua carta onde felicitou a reeleição de Barack Obama.
Obama conseguiu, a vitoria numa deferença de 1%, segundo a última atualização anunciada, 303 votos de um total de 538, contra 206 do rival, segundo projeção a CNN.
Os norte americanos estão já a festajar a vitória de Obama que aconteceu no McCormick Place, em Chicago, onde o presidente reelito democraticamente, Obama, acompanhou a apuração.
"Isto aconteceu graças a vocês, obrigado. Mais quatro anos", disse Obama aos americanos. Obama fez alusão ao grande trabalho do seu adversario e dos apoiantes da maioria republicana. "Quero dizer ao governador Romney: parabéns pela campanha animada. Sei que os seus apoiantes estão tão engajados e tão entusiasmados e trabalhando tanto quanto os nossos hoje", rematou Obama.
O republicano Mitt Romney reconheceu a derrota na eleição presidencial norte-americana para o atual presidente, o democrata Barack Obama, no início desta quarta-feira após uma disputa implacável.
"Esse é um momento de grandes desafios para a América, e eu rezo para que o presidente tenha sucesso ao guiar nossa nação", disse Romney a simpatizantes após telefonar para Obama para parabenizá-lo pela vitória.
Obama derrotou Romney em uma série de Estados-chave, apesar da fragilidade da recuperação econômica e do persistente alto desemprego.
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REPUBLICANO PRESS
Luanda, 29 de Outubro de 2012
CONTREIRAS ABANDONA ANGOLA
POR MOTIVOS DE SEGURANÇA
Por ser alvo de vários atentados de assassinatos e constantes perseguições pelo regime, Contreiras deixa Angola.
O presidente do Partido Republicano de Angola, Carlos Alberto Contreiras Gouveia, abandonou o país por razões de segurança.
O Republicano Press, soube por fonte bem posicionada, que a saída do líder dos republicanos angolanos, tem a ver com as ultimas incorções levadas a cabo pelo regime do partido estado, MPLA do ditador Jose Eduardo Dos Santos, que tem orientado assassinos para matar o presidente do Partido Republicano de Angola (PREA), Carlos Contreiras, por ser o homem forte da oposição que mais dor de cabeça tem dado ao regime.
No momento que Contreiras abandonava as fronteiras do país, os Serviços de Segurança do Estado que tentaram impedir a saída de Contreiras, retendo o seu passaporte de serviço para inviabilizar a saída de Contreiras, que se viu ameaçado com um mandado de prisão emitido pelo ditador Procurador Geral da Republica orientado por Eduardo Dos Santos, por alegados crimes contra a Segurança do Estado.
Para o corrupto (des)governo angolano de ditadores e criminosos da máfia Futungista/Eduardista e da elite do MPLA, Contreiras é considerado um grande perigo e inimigo, sendo um alvo a abater.
Recordamos, que o presidente do PREA, Carlos Contreiras, sofreu um atentado de morte em 14 de Outubro do ano em curso. Um caso que a polícia continua a proteger os criminosos.
No passado dia 26, sexta/feira, o lider do PREA foi perseguido em Luanda, por elementos mandatados pelo MPLA do ditador Jose Eduardo Dos Santos, auto proclamado presidente da Republica de Angola, atracado no poder ilegalmente ha mais de 33 anos.
Presentemente Angola enfrenta uma crise política gerada pela corrupção e a ditadura militar imposta pelo regime contra a democracia e contra os angolanos, que cada vez mais sofrem por força da arrogãncia e do despotismo.
O país é um dos maiores produtores de petroleo no mundo e com os índeces de pobreza mais elevados do globo, com um salário miserável de menos de um dolar dia. Os direitos humanos, a intoleráncia política, a corrupção institucionalizada e a ditadura militar são as causas da instabilidade e do improgresso social de Angola. O ditador Eduardo Dos Santos privatizou o estado e a economia nacional para seu benefício pessoal e dos seus familiares.
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SOBRE O ATENTADO DE ASSASSINATO CONTRA CARLOS CONTREIRAS. VEJA
SOBRE O ATENTADO DE ASSASSINATO CONTRA CARLOS CONTREIRAS. VEJA
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REPUBLICANO PRESS
LUANDA, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE OUTUBRO DE 2012
CARLOS CONTREIRAS É ALVO DE TENTATIVA DE ASSASSINATO
Quatro homens armados com o uniforme da Polícia de Intervenção Rápida-PIR e das Forças Armadas Angolanas-FAA, tentaram matar o presidente do PREA
O presidente do Partido Republicano de Angola, Carlos Alberto Contreiras Gouveia, foi alvo de um atentado de morte ontem, em Luanda.
O incidente ocorreu, na zona da Estalagem, município de Viana, às 20h25, de ontem, domingo, quando um grupo de quatro homens munidos com armas do tipo AKM-47, tentaram matar o presidente Contreiras, no momento em que este saía de uma reunião partidária com o seu staff em Viana.
Os malfeitores que agrediram o líder da oposição, Carlos Contreiras, estavam numa viatura de marca Mahindra, cor branca sem chapa de matrícula. A viatura dos agressores embateu contra a viatura do presidente Carlos Contreiras, fazendo sair da via. O presidente reagiu contra esta ação com máxima prontidão e espírito de defesa física, tendo imobilizado e desarmado os dois primeiros agressores, graças aos conhecimentos de artes marciais que o presidente do PREA detém. Um outro agressor, consegui fazer disparos sem qualquer resultado, tendo igualmente sido neutralizado, mas com a possibilidade de fuga imediata data a reação de defesa de Contreiras que não poupou esforços para reprimir os assassinos.
Os homens asseguraram que o Contreiras é um alvo a abater.
"Voçê está morto", disse um dos agressores no momento que fugia. Adiantando que "A manifestação de sábado não vai sair", disseram os bandidos mandatados pelo regime de José Eduardo Dos Santos.
Este assunto foi reportado à 44ª Esquadra da Polícia da Estalagem, onde o 1º Sargento Adelino, oficial de guarda, procedeu a participação feita pelo líder do PREA. O assunto foi posteriormente conduzido ao Comando de Divisão da Polícia Municipal de Viana, que ouviu o líder do PREA em Auto-de Declaração sobre a tentativa de assassinato. A arma do crime foi entregue a polícia para tomada de medidas apropriadas.
O Ministério do Interior, Comando Geral da Polícia Nacional-CGPN e os Serviços de Inteligência e Segurança do Estado, foram informados sobre este caso, que indica estar ligado a questões políticas, relacionadas com as últimas medidas de descontentamento feitas pelo PREA, contra o regime totalitário angolano no poder. A questão da Manifestação do dia 20, este sábado, é também uma das causas ligadas ao atentado.
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Saiba mais: INFORMAÇÃO SOBRE TENTATIVA DE ASSASSINATO CONTRA O MESTRE DR. CARLOS ALBERTO CONTREIRAS GOUEVIA, PRESIDENTE DO PREA
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REPUBLICANO PRESS
LUANDA, 09 DE OUTUBRO DE 2012
MANIFESTAÇÃO PARA EXIGIR A SAÍDA DE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS E A EXTINÇÃO DA UNIDADE DA GUARDA PRESIDENCIAL-UGP
partido
Republicanos angolanos vão exigir a condignidade dos antigos combatentes e veteranos da pátria, e Estatuto Especial para Cabinda, e condenar a corrupção, a ditadura militar e fraude.
O Partido Republicano de Angola-PREA, vai realizar sábado, dia 20 do corrente mês, uma manifestação de protesto público para exigir a saída incondicional de José Eduardo Dos Santos e a extinção total da Unidade da Guarda Presidencial –UGP, incluíndo a sua componete de Tropas Especiais “CHACAL”.
Esta iniciativa do PREA, partido da oposição extra-parlamentar, foi anunciada esta segunda-feira, no XIX Conselho Consultivo do Pentágono Político, que deliberou por unanimidade, a favor da tomada de posições mais profundas, que exigirão maior dinamismo da oposição angolana, para forçar a saída de José Eduardo Dos Santos que está atracado ao poder há mais de 33 anos.
De acordo com Davide Mbanza Mikieze, Secretário da Comissão Política Provincial de Luanda do PREA, a manifestação que terá lugar no Largo 1º de Maio, às 13H, com a concentração de massas no local, vai albergar um grande número de militantes, simpatizantes e amigos do PREA, e várias forças políticas da oposição convidadas para o efeito.
O acto contará também com a força da Organização da Juventude Republicana (ORJA), e outros extractos da sociedade civil organizada. Os sindicatos, antigos combatentes, desmobilizados, autoridades tradicionais e organizações femininas confirmaram já o seu apoio a manifestação liderada por Carlos Alberto Contreiras Gouveia, presidente do PREA, que é actualmente o “braço de aço” contra o regime angolano.
“Esta manifestação é um exercício democrático que tem como objectivo nuclear, condenar a ditadura e a corrupção em Angola, e exigir a saída imediata e incondicional de José Eduardo Dos Santos do poder”, afirmou Contreiras. “Todos aqueles angolanos que se sentem excluídos e atingidos pela arrogância da musculatura do regime totalitário angolano, são convidados para este grande evento de soberania em nome da Pátria ”, disse o político.
A manifestação visa ainda protestar contra as irregularidades e abusos do poder, tendo presente o precário nível de vida que assola a população angolana, nomeadamente, os grandes índices de pobreza, fome, miséria, analfabetismo, e caos político reinante provocado pelos desequilíbrios sociais que poderão levar o país ao retorno a guerra, por força da corrupção institucionalizada, ambição desmedida e usurpação do poder constitucional. Os actos de intimidações, perseguições e tentativas de assassinato de líderes e activistas políticos, e jornalistas, bem como a violação dos direitos humanos será fonte de condenação neste protesto.
Segundo “experts”, Angola vive uma situação de crise política, social e económica prolongada. Os desfalques do erário público e da privatização das riquezas do país pelo Senhor José Eduardo Dos Santos Van-Dunem, familiares e a cúpula de uma pequena elite de dirigentes do governo do regime angolano ilegalmente no poder, e os actos de intolerância política, exclusão política partidária e social, são sintomas ditatoriais que tem travado o desenvolvimento do país.
A persistência de actos de intimidações, tortura, crueldade, corrupção, desfalques das riquezas do país e grossa roubalheira do dinheiro do povo angolano (erário público) são outros grandes males causados pelo regime contra a sociedade angolana, que tem sido alvo da proliferação e incentivo do terrorismo em África, por causa da ingerência nos assuntos externos.
Por outro lado, o Republicano PRESS, ouviu o Secretário Geral do PREA, Gaspar Francisco Neto Jr, que chefia o Gabinete de Apoio da Comissão Organizadora da manifestação, que nos assegurou que o Governo Provincial de Luanda e o Comando Geral da Polícia Nacional, foram informados sobre a realização da manifestação, denominada o “Dia Da Ira”, que contará com mais de um milhão de pessoas.
Outras instituições do estado angolano e o corpo diplomático, em particular, as Embaixadas dos Estados Unidos da América, Reino Unido, União Europeia e outras entidades, foram também informadas sobre o evento.
O PREA-Partido Republicano de Angola de Carlos Alberto Contreiras Gouveia, tem sido a maior força política da oposição que mais tem se enfrentado o regime angolano desde a sua legalização em 1997, pelo Tribunal Supremo que estava nas vestes de Tribunal Constitucional. Por defender a legítima causa da dignidade dos angolanos e a democracia no país, o regime tem impedido o PREA de concorrer aos pleito eleitorais em Angola.
Recordamos que nas eleições de 31 de Agosto, o PREA foi o primeiro partido político tendo aprtesentado 47 mil assinaturas, e mesmo assim, foi impedido de concorrer por causa da bandeira do partido ter semelhança com a bandeira dos Estados Unidos da América. Já nas eleições legislativas de 2008, o PREA foi impossibilitado entrar na corrida.
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Luanda, 07 de Outubro de 2012
PREA REUNE PARA EXIGIR A
SAÍDA DE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS
Pentágono Político do PREA convoca Sessão Extra-Ordinária para analisar a vida interna do partido, a crise política e condenar o terrorismo e os efeitos negativos da corrupção e da ditadura em Angola.
O Partido Republicano de Angola-PREA vai reunir amanhã, segunda-feira, para avaliar a situação da vida interna do partido e analisar o estado precário da situação política, militar, social e económica do país que está ameaçado por uma crise política generalizada provocada pela ditadura militar, ambição do poder, ganância e corrupção institucionalizada.
Segundo uma nota de imprensa do Pentágono Político, órgão máximo de carácter deliberativo e executivo do PREA, assinada pelo seu Secretário Geral, Gaspar Francisco Júnior, indica que a reunião convocada tem como objectivo traçar novas linhas de força tendo em conta o compromisso do partido com a democracia, a estabilidade e o desenvolvimento nacional, bem como, visa avaliar a gravidade política que o país vive no pós eleições gerais fraudulentas de 31 de Agosto.
Para os republicanos angolanos, a situação política de Angola é de alta gravidade, e exige um contorno urgente para a resolução da crise, diz a referida nota recebida esta manhã.
Neste encontro o PREA vai exigir a convocação de eleições autárquicas antecipadas para o segundo trimestre de 2013. Esta posição é consubstanciada numa exigência legal que visa a reposição da normalidade constitucional e legitimidade dos órgãos do poder local do estado, que de acordo com o novo quadro jurídico-constitucional os Administradores Municipais são eleitos por um processo democrático segundo o sistema de representação proporcional e não indicados (nomeados) pelos governadores provinciais do regime.
Segundo o artigo 220º da Constituição, no ponto nº 1, a organização das autarquias locais compreende uma assembleia dotada de poderes deliberativos, um órgão executivo colegial e um presidente da autarquia. A assembleia é composta por representantes locais, eleitos por sufrágio universal, igual, livre, directo, secreto e periódico. A exigência da saída imediata e incondicional de José Eduardo Dos Santos do poder, reforça o laço da corrente de aço do XIX Conselho Consultivo do Pentágono do PREA.
Da agenda de trabalhos, será ainda discutido o problema dos antigos combatentes e veteranos da pátria que é uma situação altamente preocupante para o actual contexto político e militar angolano e regional.
Um outro assunto a abordar ainda neste encontro, será também o combate contra a corrupção, a falta de transparência e má governação que tem causado o aumento considerável dos níveis de pobreza, fome e miséria que graça o país. Os bens ilícitos em posse de governantes angolanos desviados dos cofres do estado angolano, a tomada de assalto e saques das riquezas do país, a privatização do estado e da economia do país pelo presidente de 34 anos de mandato prolongado da República de Angola, José Eduardo Dos Santos, seus familiares e amigos, vai ser grandemente levantada neste encontro.
O combate contra o terrorismo, a ingerência nos assuntos externos, a exigência da extinção da Unidade da Guarda Presidencial (UGP) e a sua reintegração ao Ministério da Defesa, a reforma do sistema de defesa nacional e dos Serviços de Inteligência e Segurança do Estado e da Polícia Nacional, bem como a desanexação total da Direção Nacional de Investigação Criminal (DNIC) do Ministério do Interior para o Ministério Público (Justiça), e a reforma do sistema de justiça, e o problema dos direitos humanos e a situação de Cabinda também constam do pacote de discussão da sessão.
Este Conselho Consultivo vai ainda analisar o texto integral da Constituição da República de Angola no quadro das disposições da União Africana e da SADC, e no cômputo das regras internacionais para a alteração do modelo de eleição do presidente da república que deverá ser separado (independente) da eleição dos deputados ao parlamento, exigindo-se assim, a separação de eleições presidenciais das legislativas e autárquicas, respeitando os padrões internacionais.
O encontro que terá lugar numa das unidades hoteleiras de Luanda, será presidido por Carlos Alberto Contreiras Gouveia, presidente do PREA e Candidato à Presidência da República às eleições de 2017.
O “caso Benguela”, que levou a prisão de Carlos Contreiras por um crime não cometido será analisado, o qual poderá obrigar a instauração de um processo judicial contra a Direcção da Polícia de Investigação Criminal Provincial de Benguela.
Quanto a vertente social da situação da vida interna do país, no que toca a saúde, habitação, educação, água e energia para todos, transportes, e o problema da desminagem de uma grande parte de zonas ainda intransitáveis no interior do país, e o estado da economia nacional também são outros assuntos importantes que serão discutidos tendo em conta os grandes desafios do país.
Finalmente, será levantada a questão do salário mínimo nacional para a função pública que para o PREA, deverá, ser pelo menos, na ordem dos cento e cinquenta mil kwanzas .
A análise da questão da inconstitucionalidade na relação gráfica dos símbolos da República será outro assunto que vai exigir a mudança das bandeiras de partido políticos que se confundem com os símbos da República.
CONTREIRAS DEFENDE QUE NUNCA PACTUOU COM A DITADURA E A CORRUPÇÃO EM ANGOLA
Em declarações ao Republicano Press, Carlos Contreiras, presidente do PREA que é um exponente da democracia em Angola, disse que a reunião vai cubrir aquilo que considerou de “vital para o reforço da democracia, transparência, boa governação e respeito pelos direitos humanos em Angola”. Para o político, constitui um perigo a democracia a permanência de José Eduardo Dos Santos no poder.
Para o líder dos republicanos angolanos, Contreiras, no contexto da reposição da normalidade jurídico-constitucional, uma vez que José Eduardo dos Santos tem um mandato prolongado de mais de 34 anos no poder, o que em democracia não é permitido, e tão pouco é legítimo, constitui um desequilíbrio constitucional e perigo para a estabilidade.
Questionado sobre o porquê do apoio do seu partido ao Cabeça de Lista do partido no poder, José Eduardo Dos Santos, e agora vir a terreiro exigir a sua saída do poder, Carlos Contreiras disse que estrategicamente não apoió a Candidatura de José Eduardo Dos Santos, uma vez que a indústria da fraude eleitoral jáestava minada e potencialmente manipulada, e que a acção do seu partido visou única e simplesmente, defender, proteger e preservar a paz e estabilidade do país em nome da soberania angolana, e não reforçar a ditadura em Angola praticada pelo regime do MPLA e de José Eduardos Dos Santos que perante o povo angolano e o mundo, todos nós, sabemos que estamos perante um estado totalitário e viciosamente corrupto.
Contreiras afirmou que José Eduardo Dos Santos e o MPLA querem fazer de Angola um património monárquico da corrupção e da ilegalidade com métodos e práticas cruéis, desumanas, desprestigiantes, abusivas e arrogantes.
“Também é importante saber que o PREA foi o primeiro partido político que apresentou a sua candidatura ao Tribunal Constitucional com mais de 45 mil assinaturas e foi bruscamente impedido de concorrer às eleições gerais pelo regime do MPLA, isso indica que jamais poderíamos apoiar aquele que nos quer matar e ao mesmo tempo nega e rejeita a democracia no país”, disse. “O PREA é uma força da Oposição, pela oposição e para a oposição com convicções e ideais próprios que jamais vai renunciar”, rematou.
“A República de Angola nunca teve um presidente eleito democraticamente”. “O nosso objectivo político é tirar José Eduardo Dos Santos do poder e mudar de regime em Angola pela via democrática ou pelo uso da mesma força que durante mais de 35 anos domina o poder político de forma ilegal, ilegítima e abusiva. E nunca pactuar com os holocaustos da ditadura militar, da imoralidade vulnerável da corrupção e da ambição desmedida do poder contra a vontade da soberania angolana”, defendeu o político.
Para o líder da Oposição Angolana, Carlos Contreiras, José Eduardo Dos Santos, deve urgentemente apresentar a sua Auto-demissão nos termos do artigo 128º da Constituição da República, e não procurar eternizar o poder político com balasfémia conforme pretende fazer.
“Para nós, republicanos, PREA, a continuidade de José Eduardo Dos Santos no poder será considerado violação a democracia e as leis internacionais, sendo um ato terrorista, uma prática viciosamente ditatorial militar, anti-democrática e anti-constitucional , que poderá acarretar ações de protesto e de descontentamento contra a lei e ordem públicas pondo em perigo a paz e a estabilidade interna”, disse Contreiras.
“Ninguém deve estar acima da lei”, rematou o político, muito descontente, acrescentando que “Angola não é uma Monarquia nem tão pouco é propriedade privada de José Eduardo Dos Santos, do partido MPLA, grupo ou elites que endurecem cada vez mais a corrupção e a ditadura, sacrificando a vida de milhões de cidadãos angolanos que passam fome e vivem abaixo dos mais ínfimos níveis da miséria, num país considerado dos mais ricos do mundo que produz mais de dois milhões de barrís de petróleo diariamente”, asseverou Carlos Contreiras.
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